Rodrigo Pacheco (PSD-MG), atual presidente do Senado, pode ser nomeado ministro no governo Lula (PT) após o fim de seu mandato à frente da Casa. A inclusão de Pacheco no ministério faz parte de uma estratégia do Palácio do Planalto para reforçar o capital político de Lula nos últimos anos de seu governo. Além disso, Pacheco é cotado para disputar o governo de Minas Gerais em 2026, um passo que exigiria maior visibilidade após deixar a presidência do Senado, onde enfrentará candidatos da centro-direita que dominam a política mineira, segundo informações da CNN Brasil.
Apesar de Pacheco não ter confirmado oficialmente sua candidatura ao governo mineiro, ele é amplamente visto como o nome favorito de Lula para a disputa, em oposição a figuras alinhadas com Romeu Zema (Novo) e o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). O próprio Lula já elogiou o senador, afirmando que “é um grande nome, com uma atuação importante na defesa da democracia”, o que reforça o alinhamento de Pacheco na contenção de pautas conservadoras, como o impeachment do ministro Alexandre de Moraes.
Nos bastidores, discute-se também a possibilidade de Pacheco liderar a reestruturação da dívida de R$ 165 bilhões de Minas Gerais com a União, avaliando alternativas como a federalização de estatais para aliviar o passivo. Paralelamente, a esperada reforma ministerial no governo Lula deve incluir Pacheco, fortalecendo sua posição política antes das eleições de 2026 e facilitando sua transição para a corrida pelo governo mineiro.