É um prazer conversar com vocês. Espero que possam ler esta coluna, discordar, reclamar, mandar sugestões, fiquem à vontade.
Hoje, gostaria de fazer um exercício de futurologia com os leitores. O tempo está passando, e estamos completamente ligados ao passado e aos problemas que ele nos traz.
Imagine só: temos um presidente idoso, que chegará ao final do mandato com mais de 80 anos, e um líder de direita que teve seus direitos cassados por um longo período de tempo. Mas e aí, é isso? Nos conformamos e está tudo bem?
Acho que tanto o bolsonarismo quanto o petismo deveriam pensar no futuro. Falamos de Lula desde 1989! Chega, né? E o Bolsonaro, ele se tornou ‘dono’ dos votos da direita? Isso está errado.
Olho para os dois lados e vejo figuras interessantes, pessoas novas, dispostas. São Paulo tem um excelente governador, que destravou obras e está modernizando a máquina pública. Só eu percebi que o Tarcísio é o nome certo para a direita em 2026?
E, do outro lado, será que é tão difícil se livrar de um senhor de quase 80 anos? É o Pepe Mujica brasileiro, vai mandar até o fim? Por mais que não veja no Haddad o rosto de um líder, ele tem, sim, alguns méritos que o colocariam à frente para se candidatar à presidência. Não é um radical, tem bom senso nas questões econômicas. O que realmente atrapalha é a obediência às ordens do chefe, que ainda tem a mentalidade de metalúrgico dos anos 70.
Acredito que precisamos nos livrar do passado e olhar para o futuro. Uma nova geração, com novas ideias, abriria o Brasil para um novo tempo. Para você, que é de direita ou esquerda, lembre-se: o voto tem dono, e você é o proprietário.