Lula da Silva (PT), durante um discurso no Fórum Empresarial México-Brasil, condenou duramente as ações militares de Israel contra o grupo terrorista Hezbollah no Líbano e a operação israelense contra o Hamas na Faixa de Gaza, classificando-os como “genocídio”. Lula criticou o que considera uma resposta desproporcional de Israel, mencionando que “pessoas inocentes” estão sendo mortas. Apesar de seu posicionamento firme contra as ações israelenses, ele destacou que o Brasil está iniciando uma operação para repatriar cidadãos que queiram deixar o Líbano.
Em contraste, Lula manteve silêncio sobre a guerra na Ucrânia, não condenando as ações do regime da ditadura de Vladimir Putin contra o seu pais vizinho, onde o regime russo explodiu hospitais e assassinou civis, incluindo crianças. Ao mencionar brevemente o conflito, o petista limitou-se a dizer que busca ampliar relações comerciais e evitar confrontos, sem abordar a invasão russa como fez com os ataques de Israel, adotando uma posição de dois pesos e duas medidas ao lidar com questões internacionais.
Além do Oriente Médio e da Ucrânia, Lula comentou sobre a Venezuela, defendendo a necessidade de diálogo com o regime de Nicolás Maduro, que é condenado amplamente pela comunidade internacional por ter fraudado as últimas eleições presidenciais. Lula também participou de reuniões com empresários no México, onde buscou atrair investimentos e reforçou a importância de revisar acordos comerciais entre Brasil e México.