O líder da oposição no Senado, Rogério Marinho (PL-RN), propôs um voto de aplauso ao presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto. A iniciativa acontece logo depois que o BC foi escolhido como a melhor instituição mundial neste segmento, pela revista Central Banking Awards. Na esteira da homenagem, também há outro componente relevante: Lula voltou a criticar o economista pela elevada taxa básica de juros no País.
Num trecho da justificativa para o voto de aplauso, Marinho também faz uma defesa da autonomia operacional do Banco Central, que entrou em vigor em 2021 e, por motivos óbvios, é alvo de críticas pelo PT. Essa ‘independência’ da instituição corre o risco de retroagir diante do atual Governo após o fim do mandato de Campos Neto, em dezembro de 2024. Pedidos de voto de aplauso ou censura precisam ser votados em plenário.
O atual presidente do banco tem 54 anos e já externou a amigos o desejo de se mudar para Miami, nos Estados Unidos. Ele já está no radar de uma série de fintechs – termo bastante usado atualmente para definir empresas que desenvolvem produtos financeiros, totalmente digitais, com foco em tecnologia.