A estatal Emae (Empresa Metropolitana de Águas e Energia) foi privatizada em um leilão realizado pelo governo de São Paulo, sendo arrematada pelo Fundo Phoenix, administrado pela Trustee DTVM, por R$ 1,04 bilhão. A privatização da Emae marca um avanço importante para o governador Tarcísio de Freitas (Republicanos), que considera esse processo como um teste para a posterior privatização da Sabesp, empresa de saneamento do estado.
A Emae é detentora de importantes ativos, como a hidrelétrica de Henry Borden, com capacidade para abastecer 825 mil residências na Grande São Paulo. Além disso, a empresa desempenha um papel de destaque no controle das cheias no estado, regulando os níveis dos rios Pinheiros e Tietê e oferecendo serviço de travessia por meio de balsa, que transporta gratuitamente milhares de passageiros e veículos mensalmente.
O Fundo Phoenix de Participações Multiestratégia venceu o leilão com uma oferta de R$ 70,65 por ação, representando um ágio de 33,68% em relação ao preço mínimo estabelecido. A aquisição das ações da Emae corresponde à participação de 39% que o estado de São Paulo detinha na empresa, consolidando assim a entrada do Fundo Phoenix como novo acionista majoritário da Emae.