As autoridades norte-americanas pediram mais informações sobre o caso Allan dos Santos no Brasil. Ele é investigado em 2 inquéritos que tramitam no STF. O primeiro trata-se da divulgação de notícias falsas e outro sobre suposto apoio em atos contra às sedes dos Três Poderes, em Brasília. Allan é dono do canal Terça Livre e é também um dos aliados do ex-presidente Jair Bolsonaro e da família Bolsonaro. Ele deixou o Brasil após ser alvo de operações da Polícia Federal.
O ministro do STF, Alexandre de Moraes, decretou a prisão preventiva de Allan em 21 de outubro de 2021, por atuação em organização criminosa, crimes contra honra e incitação a crimes, preconceito e lavagem de dinheiro. Os crimes estão incluídos no Tratado de Extradição firmado entre EUA e Brasil e dependem de análise do governo norte-americano.
Lewandowski encaminhou o pedido dos EUA para o STF (Supremo Tribunal Federal) e aguarda, até o momento, o compartilhamento dos materiais. Em documento ao Ministério da Justiça, as autoridades norte-americanas dizem “compreender” a importância do tema e se comprometem em analisar com celeridade depois do envio dos materiais.
Entretanto, nos EUA, o trâmite de extradição não exige que seja protocolado em tribunais superiores – como no Brasil. Por isso, o caso pode ser decidido por instâncias inferiores do Poder Judiciário do país. Neste caso, a Justiça dos Estados Unidos deverá decidir sobre o caso Allan dos Santos mesmo se o Departamento de Justiça norte-americano decidir pela extradição do jornalista.
(Fonte: Poder 360)