O jornalista americano Michael Shellenberger levantou uma proposta para que parlamentares abram uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF). As acusações de Shellenberger contra Moraes são contundentes e geram debate acalorado.
O jornalista não hesita em rotular Moraes como um “autoritário brutal” e alega que o ministro utilizou a Polícia Federal como uma ferramenta para perseguir o jornalista após a divulgação dos chamados “Twitter Files” no Brasil. As acusações de instrumentalização da PF contra vozes críticas são sérias e despertam preocupações sobre possíveis abusos de poder.
“É hora de o Congresso brasileiro agir contra o extremismo antidemocrático de Alexandre de Moraes. E deve fazê-lo antes que o extremista Alexandre de Moraes comece a prender mais inimigos políticos, acabe com o X e, portanto, cerceie a liberdade de expressão no Brasil.”
Os relatórios enviados à Moraes pela PF são questionados por Shellenberger, que os descreve como uma “gigantesca teoria da conspiração” sem fundamentos reais. A crítica levanta dúvidas sobre a imparcialidade das investigações e a legitimidade das conclusões apresentadas.
Em meio a essas acusações, Shellenberger defende veementemente a ação do Congresso brasileiro contra o que ele chama de “extremismo antidemocrático” de Moraes. Para o jornalista, a defesa da liberdade de expressão no Brasil deve ser prioridade, e medidas como a proposta de CPI são vistas como passos essenciais nessa direção.