A cantora Jojo Todynho não aceitou a proposta de acordo oferecida pelo Partido dos Trabalhadores (PT) em uma audiência de conciliação no Rio de Janeiro. A disputa judicial teve início após a artista afirmar, durante um podcast de direita, que teria recebido uma oferta de R$ 1,5 milhão para apoiar a campanha presidencial de Luiz Inácio Lula da Silva em 2022.
A proposta do partido exigia que Jojo Todynho gravasse um vídeo de retratação, que deveria ser fixado em suas redes sociais por 30 dias. No entanto, a defesa da cantora rejeitou a oferta. Em uma nota oficial, os advogados de Jojo argumentaram que a tentativa de criminalizar suas declarações é uma “instrumentalização do Poder Judiciário como ferramenta de coação”.
A defesa sustenta que a fala de Jojo Todynho não se enquadra como difamação, por não atribuir um fato criminoso a uma pessoa específica. O comunicado critica o PT por, supostamente, manter uma rede de influenciadores digitais para promover sua agenda, criando um “paradoxo” ao processar a artista por uma suposta oferta de campanha.
Com a recusa do acordo, a audiência foi encerrada sem consenso. O Ministério Público solicitou a análise do processo e estabeleceu um novo prazo para que a defesa da artista apresente seus argumentos. As declarações de Jojo Todynho, as quais o partido nega, foram feitas mais de dois anos após as eleições presidenciais.











