Israel elevou seu nível de alerta nesta quinta-feira em resposta às recentes ameaças vindas do Irã, após o ataque à Embaixada de Teerã em Damasco, atribuído a Tel Aviv, que resultou na morte de sete altos funcionários da Guarda Revolucionária. O país está agora em “alerta máximo” em todos os aspectos de sua segurança, preparando-se para possíveis retaliações.
O porta-voz militar, Daniel Hagari, declarou que todas as unidades de combate, sistemas de defesa aérea e aviões estão prontos para a defesa e o ataque em uma variedade de cenários.
Desde o ataque, Israel suspendeu as permissões de férias para todos os oficiais e aumentou o número de reservistas. Além disso, iniciou a alteração dos serviços de GPS no centro do país para prevenir possíveis ataques com mísseis ou drones. Esta medida já está em vigor na fronteira norte e perto de Gaza.
O chefe da Inteligência Militar, Aharon Haliva, alertou que “não é seguro que o pior já tenha passado” e que “esperam dias complexos”. No entanto, o exército emitiu outro comunicado buscando acalmar a população, destacando que não é necessário estocar alimentos ou retirar dinheiro dos caixas eletrônicos.
O primeiro-ministro Benjamin Netanyahu também se pronunciou, advertindo o Irã de que Israel “saberá se defender” e tomará medidas contra quem lhe causar danos. Estas declarações vêm após os líderes iranianos prometerem vingança pelo ataque em Damasco.