Israel está considerando encerrar sua guerra contra o grupo terrorista Hezbollah no Líbano e, extraoficialmente, já teria apresentado uma proposta aos Estados Unidos para discutir uma solução diplomática. O chefe do Exército de Israel, general Herzi Halevi, indicou a possibilidade de uma “conclusão precisa” no conflito, destacando que o comando sênior do grupo extremista libanês foi totalmente desmantelado. Essa é a primeira vez que Israel sugere o fim da operação desde o início de sua incursão terrestre no final de setembro.
Segundo o Jornal Axios, a proposta entregue a Washington inclui exigências de Israel para garantir sua segurança a longo prazo, como a permissão para que suas Forças de Defesa realizem ações preventivas para impedir o rearmamento do Hezbollah. Além disso, Israel quer manter sua liberdade de operação no espaço aéreo libanês, a fim de monitorar e impedir qualquer tentativa de reconstrução da infraestrutura militar do grupo extremista. A resposta do governo americano, no entanto, ainda não foi formalizada.
Fontes americanas ouvidas pelo jornal americano, indicam que é improvável que a comunidade internacional e o Líbano aceitem as condições impostas por Israel, o que pode dificultar uma solução diplomática rápida. O enviado especial da Casa Branca, Amos Hochstein, está previsto para visitar Beirute, em um esforço para negociar um possível acordo e buscar uma saída para o conflito que vem se intensificando desde o início das operações israelenses no Líbano.
