O grupo terrorista Hezbollah, apoiado pelo Irã, lançou 210 foguetes e 20 drones a partir do Líbano em direção ao norte de Israel, desencadeando uma resposta imediata das Forças de Defesa de Israel (FDI). Em resposta ao ataque, Israel declarou estado de emergência militar e ordenou bombardeios no sul do Líbano, visando impedir um ataque em larga escala do Hezbollah. O ministro da Defesa de Israel, Yoav Gallant, destacou que a “declaração de estado de emergência permite ao exército dar instruções aos cidadãos de Israel, como limitar as reuniões e fechar locais”, reforçando a seriedade da situação.
Os bombardeios israelenses destruíram 40 alvos do Hezbollah, incluindo lançadores de foguetes, após identificar que o grupo terrorista estava se preparando para disparar mais mísseis contra Israel. O Hezbollah justificou os ataques como uma retaliação à morte de Fuad Shukr, líder de alto escalão do grupo, afirmando que a ofensiva é apenas a “primeira fase” de sua resposta. Este aumento da violência na região reforça o temor de uma escalada dos combates no Oriente Médio, potencialmente levando a um conflito total.
Enquanto o serviço de emergência israelense elevou seu estado de alerta ao nível máximo, o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu prometeu fazer “tudo o que for necessário” para garantir a segurança dos cidadãos israelenses. Sirenes de ataque aéreo soaram em todo o norte de Israel, e voos foram suspensos temporariamente no aeroporto internacional Ben-Gurion, demonstrando o impacto imediato do conflito na vida dos israelenses.