Na noite de sexta-feira (25) no Brasil, Israel lançou ataques aéreos contra alvos militares no Irã, em resposta ao apoio iraniano a grupos terroristas, como Hezbollah e Hamas. As Forças de Defesa de Israel (FDI) declararam que o bombardeio, realizado na madrugada de sábado no horário local, teve como alvo pontos estratégicos nos arredores de Teerã, afirmando que a operação foi concluída com sucesso. Segundo fontes israelenses, o ataque foi uma medida de autodefesa após o aumento da hostilidade iraniana, especialmente desde o ataque inicial do Hamas em território israelense, no início deste mês.
Explosões também foram registradas em Damasco, na Síria, onde Israel realizou ações contra alvos militares, em uma possível extensão do ataque contra forças apoiadas pelo Irã na região. As autoridades iranianas, por meio da agência semi-estatal Tasnim, anunciaram que estão “preparadas para responder” ao ataque e informaram que uma retaliação “proporcional” será considerada. “Não há dúvida de que Israel enfrentará uma reação proporcional a qualquer ação que tomar”, indicaram fontes do governo iraniano.
A operação israelense teria ocorrido em três ondas, com foco em bases de mísseis e locais de produção de drones no Irã, de acordo com relatos da imprensa americana. Ainda segundo essas fontes, Israel evitou atingir instalações nucleares e petrolíferas, priorizando alvos militares. O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, aconselhou Israel a não atacar infraestruturas estratégicas do Irã, embora a Casa Branca tenha sido notificada da operação pouco antes de seu início. A mídia americana especula que uma resposta israelense ao Irã já era planejada para ocorrer antes das próximas eleições presidenciais dos EUA, em 5 de novembro.