Israel atacou uma instalação nuclear na cidade de Arak, a cerca de 250 km de Teerã, elevando ainda mais as tensões na mais recente guerra no Oriente Médio. Segundo a mídia iraniana, dois projéteis foram disparados contra a estrutura, mas não houve danos importantes ou liberação de radiação. O porta-voz das Forças de Defesa de Israel (FDI) informou que o alvo era um componente ligado à produção de plutônio, o que, segundo ele, visava impedir o uso militar da instalação.
Em resposta ao bombardeio, o regime iraniano lançou uma série de mísseis contra o território israelense, atingindo o hospital Soroka, no sul do país. De acordo com o G1, ao menos 71 pessoas ficaram feridas. O ministro da Defesa de Israel, Israel Katz, afirmou que os ataques iranianos foram “deliberados” contra civis, e prometeu intensificar a ofensiva militar para desestabilizar o regime dos aiatolás: “O covarde ditador iraniano será responsabilizado por seus crimes”, disse ele em referência ao aiatolá Ali Khamenei.
Enquanto os ataques se intensificam, autoridades norte-americanas avaliam uma eventual intervenção no conflito. Fontes citadas pela Bloomberg indicam que o governo dos Estados Unidos se prepara para um possível ataque ao Irã nos próximos dias. Em declarações a jornalistas, o presidente Donald Trump afirmou ter dado “o ultimato definitivo” ao regime iraniano, e indicou que sua administração está pronta para impor um “fim real” às hostilidades, rejeitando a ideia de um cessar-fogo.