O governo de Israel aprovou um importante plano para assumir o controle de Gaza e aumentar a ofensiva contra o Hamas. A estratégia é liderada pelo primeiro-ministro Benjamin Netanyahu e inclui a desmilitarização da região de conflito, o resgate de todos os reféns, vivos ou mortos, ainda em poder dos terroristas, a implementação de uma nova administração civil, sem a participação palestina.
Segundo o canal israelense Channel 12, o plano prevê uma operação em duas fases. Cerca de um milhão de pessoas serão retiradas daquela área. Depois, o objetivo é criar uma infraestrutura civil no centro do território. Netanyahu havia declarado que a intenção era retomar todo o território, remover o Hamas e, posteriormente, transferir a administração para forças árabes aliadas que se opõem ao grupo. Mas isso poderia colocar em risco os 20 reféns ainda vivos e sobrecarregaria o exército após quase dois anos de conflitos.
A Organização das Nações Unidas, no entanto, foi contrária a essa medida e anunciou que a tomada da Faixa de Gaza deve ser interrompida imediatamente.