O governo Lula (PT) anunciou a doação de 125 toneladas de leite em pó produzidas no Brasil para Cuba, uma ilha cujo modelo é seguido pela esquerda brasileira como exemplo. Essa ação revela uma contradição, já que o próprio governo reconhece a existência de fome em Cuba, ao mesmo tempo em que elogia o modelo comunista. Enquanto isso, no Brasil, cerca de 33,1 milhões de pessoas enfrentam diariamente a falta de alimentos, e o governo Lula prefere seguir o exemplo de regimes autoritários como os de Chávez e Maduro, priorizando o apoio à ditadura cubana em detrimento do combate à fome em sua própria nação.
Segundo o Observatório Cubano dos Direitos Humanos, sediado em Madri, a pobreza extrema em Cuba atingiu níveis alarmantes, com 88% da população vivendo com menos de US$ 1,9 por dia. A situação é tão crítica que 48% dos cubanos abandonaram refeições devido à falta de recursos para comprar alimentos. Em 2021, protestos espontâneos eclodiram em Cuba, clamando pelo fim da ditadura, resultando em uma dura repressão por parte do regime, com milhares de prisões, inclusive de crianças.
Diante da instabilidade enfrentada pelo país governado pelo regime castrista, o governo petista busca através dessas ações evitar a queda do regime cubano, evidenciando uma proximidade ideológica preocupante entre Lula e a ditadura cubana, que mantém um elo desde a fundação do Foro de São Paulo, uma organização multinacional que agrupa partidos de esquerda e ditaduras comunistas.