O governo de São Paulo concluiu a privatização da Sabesp, a maior empresa de saneamento do país, nesta segunda-feira (22). Foram vendidas 32% das ações da companhia, das 50,3% detidas pelo estado, por R$ 14,8 bilhões. O valor das ações foi fixado em R$ 67 cada. O Grupo Equatorial adquiriu 15% das ações por R$ 6,9 bilhões, tornando-se a acionista de referência, enquanto outros investidores compraram os 17% restantes.
O processo de privatização ocorreu em duas fases: a primeira fase, concluída em 28 de junho, envolveu a venda de 15% das ações para o Grupo Equatorial, e a segunda fase, finalizada na semana passada, distribuiu 17% das ações entre investidores físicos e jurídicos na bolsa. A demanda por ações atingiu R$ 187 bilhões, superando em muito a oferta, o que resultou em um valor de mercado elevado para a Sabesp. Com a venda, o governo paulista arrecadou R$ 10,4 bilhões, destinados ao tesouro estadual, e R$ 4,4 bilhões foram alocados a um fundo para a universalização dos serviços de saneamento.
A administração de Tarcísio de Freitas (Republicanos) considera a privatização um sucesso, destacando os benefícios econômicos e a promessa de maior eficiência na gestão da Sabesp. “A privatização da Sabesp reforça nosso compromisso com a redução da máquina pública e a melhoria dos serviços”, afirmou Tarcísio de Freitas. A empresa, que atende 28,4 milhões de pessoas em 375 municípios, será gerida pela Equatorial, que promete investimentos para modernizar e expandir os serviços de saneamento no estado.