Filipe Martins, ex-assessor do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), vai solicitar liberdade ao Supremo Tribunal Federal (STF). Ele é um dos alvos da operação Tempus Veritatis e está preso desde a quinta-feira passada (8). Filipe foi encaminhado de Ponta Grossa–PR, nos Campos Gerais, à sede da Polícia Federal (PF) em Curitiba. Contra ele, além de um mandado de prisão, foi cumprido um mandado de busca e apreensão.
Segundo investigação da PF, Martins teria tido participação na elaboração de uma minuta de decreto golpista – o texto previa a prisão de ministros do STF e do presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG).
Os advogados João Vinícius Manssur e William Janssen, que representam Martins na Justiça, anunciaram o pedido de revogação da prisão preventiva. Ambos afirmam que, caso o ministro Alexandre de Moraes – relator do processo – negue a petição, será feito um requerimento para que a matéria seja analisada pelo colegiado da Suprema Corte.
Em nota, a defesa de Filipe Martins disse que o procedimento de busca e apreensão e prisão contra o ex-assessor tramita em sigilo.