O ex-presidente do PT e ex-ministro de Lula (PT), Tarso Genro, expressou uma opinião polêmica sobre Nicolás Maduro e a fraude eleitoral do último domingo, destacando que se o Brasil seguisse o modelo venezuelano, Jair Bolsonaro (PL) seria o presidente. Em suas redes sociais, Tarso mencionou que “se o TSE definisse quem ganhou aqui no Brasil na última eleição presidencial, com 70% dos votos apurados, Bolsonaro seria presidente”. Lembrando que na última eleição presidencial, a virada de Lula ocorreu nos últimos 20% dos votos, onde segundo dados informados pelo TSE, o petista reverteu a vantagem inicial de Bolsonaro.
Essa declaração de Tarso Genro vai contra a posição oficial do PT, que recentemente reconheceu a vitória de Nicolás Maduro na Venezuela. A executiva do PT emitiu uma nota afirmando confiar no Conselho Nacional Eleitoral venezuelano, que declarou Maduro como vencedor com 51,2% dos votos. A nota enfatizou a “jornada pacífica, democrática e soberana” da eleição e criticou a pressão internacional por transparência nos resultados, alinhando-se à postura do governo Lula em evitar interferências externas.
Além disso, enquanto o governo brasileiro mantém uma postura cautelosa, com o assessor internacional Celso Amorim se reunindo com Maduro para discutir a transparência das atas eleitorais, a declaração de Tarso Genro toca um ponto sensível na população brasileira, que observa com preocupação o que acontece na Venezuela no que diz respeito às fraudes eleitorais cometidas pela ditadura de Maduro, que é acusado por diversos países de ter roubado as eleições do candidato Edmundo González Urrutia.