Um grupo formado por 32 entidades feministas assinou uma carta na qual pede que Lula nomeie duas mulheres para o Superior Tribunal de Justiça. Hoje, há apenas cinco delas entre os 31 ministros da Corte. As duas listas com os nomes para as vagas já foram definidas pelo STJ. Após a aprovação do petista, as indicações seguem para sabatina no Senado.
No documento, as entidades apontam como motivos para as nomeações femininas a necessidade da representatividade, além do fato de as vagas serem anteriormente ocupadas por mulheres: “Se sequer passamos de 20% do número de cadeiras da Corte, não podemos abrir mão desse espaço”, diz um trecho do documento.
As vagas foram abertas com as saídas das ministras Laurita Vaz, primeira mulher a presidir o STJ, aposentada em outubro do ano passado, e Assusete Magalhães, aposentada em janeiro deste ano.
Em junho deste ano, Lula disse ser difícil encontrar mulheres e pessoas negras para determinados cargos na política. Anteriormente, o presidente foi criticado por reduzir a presença de mulheres no Supremo Tribunal Federal, quando escolheu Flávio Dino para a vaga de Rosa Weber no STF.