Em menos de dois anos, governo Petro enfrenta seu segundo caso de corrupção

Redação 011
2 Min
Filho do presidente Petro é preso na Colômbia sob acusação de lavagem de dinheiro
foto: Andrea Puentes/ Presidência Colômbia

O Inspetor Geral da Colômbia anunciou nesta quarta-feira (24) a suspensão do Ministro das Relações Exteriores, Alvaro Leyva, por um período de três meses, citando possíveis irregularidades no processo de licitação para a produção de passaportes no país andino.

No ano passado, Leyva anulou o processo de licitação, que atraiu atenção, principalmente porque apenas uma empresa, a Thomas Greg & Sons, já envolvida na produção de passaportes colombianos, apresentou uma oferta.

O governo tomou medidas rápidas para garantir um processo contínuo de produção de passaportes, concedendo à Thomas Greg & Sons a permissão para continuar imprimindo passaportes enquanto se preparava para uma nova licitação.

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Em comunicado, o inspetor geral destacou que o Ministro das Relações Exteriores pode ter cometido duas infrações disciplinares, classificadas como muito graves. As possíveis violações incluem a declaração injustificada do processo de licitação como nulo e uma declaração de urgência sem fundamentos, possivelmente ultrapassando os deveres do ministro.

A decisão de suspender Leyva, autorizada pelo inspetor geral para investigar e remover funcionários públicos, visa evitar qualquer repetição de infrações durante um novo processo de licitação, enfatizou o comunicado.

O Ministério das Relações Exteriores da Colômbia ainda não forneceu uma resposta imediata aos pedidos de comentários sobre a suspensão.

O presidente Gustavo Petro, falando na província de Cauca, retratou a suspensão como uma estratégia para prejudicar seu governo. “Vai custar caro para nós; eles vão suspender ministros aqui e ali, já vivemos isso”, comentou Petro, aludindo às suas experiências passadas como prefeito de Bogotá.

Insatisfeita com a suspensão anterior da licitação, a Thomas Greg & Sons moveu um processo contra o governo colombiano no ano passado, buscando 117 bilhões de pesos (29,7 milhões de dólares) em danos.

Este é o segundo escândalo sobre abuso de poder e possível corrupção que o governo Petro, de esquerda, enfrenta em menos de um ano de gestão.

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