O deputado estadual Coronel Alberto Feitosa (PL) levou um boneco do mosquito da dengue com o rosto de Lula para o plenário da Assembleia Legislativa de Pernambuco. O brinquedo ganhou até nome ao ser batizado pelo parlamentar de ‘presidengue Lula’ – uma referência ao alto número de casos da doença no país: “A cara da dengue no Brasil tem um rosto. Vou mostrar aos pernambucanos e ao Brasil o presidengue. Essa é a cara do presidente Lula”, afirmou o deputado enquanto erguia o mosquito em questão.
Em um discurso acalorado, ele disse ainda que o atual chefe de Estado “abandonou os prefeitos e os governadores no combate a uma doença que, em pleno século 21, mata mais de 25 mil pessoas por dia”. Não se sabe ao certo de onde Feitosa tirou esses dados. Fato é que, até agora, Pernambuco não registrou morte confirmada da doença em 2024.
O Brasil acumula 1.978.372 infecções por dengue, segundo os dados do Ministério da Saúde. Este é o pior patamar da doença neste século. O recorde havia sido 2015, em um acumulado de 12 meses, quando houve 1.688.700 casos registrados.
O Planalto não comentou os ataques do deputado.
Muito menos a fusão criada entre o Aedes aegypti e Lula.
A política brasileira, de fato, tem o dom da irreverência em seu DNA.