A indústria de armas para pessoas físicas no Brasil tem sido um importante impulsionador da economia nos últimos anos, gerando um aumento significativo de receitas e empregos durante o governo de Jair Bolsonaro. Entretanto, com os novos decretos propostos pelo governo Lula, que visam reduzir o comércio de armas de fogo no país, o setor, que é estratégico enfrenta sérias ameaças que podem resultar em impactos econômicos significativos.
Durante o governo Bolsonaro, a flexibilização das restrições para a posse de armas impulsionou a demanda interna e resultou em um notável crescimento de 131% no número de armas registradas por civis. Empresas como a Taurus e a Companhia Brasileira de Cartuchos (CBC) aqueceram a economia com essa expansão, fortalecendo a indústria armamentista e contribuindo para a geração de empregos no setor.
No entanto, os novos decretos propostos pelo governo Lula ameaçam restringir a posse e a aquisição de armas de fogo por parte dos cidadãos, o que pode levar a uma diminuição na demanda e, consequentemente, afetar as receitas das fabricantes de armas nacionais. Além disso, essa redução no comércio pode resultar em demissões em massa, gerando instabilidade no mercado de trabalho e impactando negativamente a economia do país.