O temporal que atingiu São Paulo deixou pelo menos 2,6 milhões de pessoas sem energia. Esta é a terceira vez em menos de um ano que a cidade mais populosa do país lida com um apagão generalizado, colocando sob risco a continuidade da Enel na cidade. A concessionária é responsável pelo fornecimento energético na região metropolitana e se tornou alvo de autoridades do município e do Governo Federal que criticaram o trabalho da empresa.
No mês de novembro do ano passado, 2,1 milhões de residências ficaram sem energia após um temporal e o abastecimento para alguns consumidores só voltou depois de 7 dias. Em março deste ano, 35 mil casas ficaram no escuro. Em alguns locais, o apagão durou ao menos 30 horas. Apesar das multas impostas, a situação voltou a se repetir.
O prefeito de São Paulo e atual candidato à reeleição, Ricardo Nunes (MDB), disse que a população da cidade já cansou dos problemas causados pela Enel, que segundo ele “tem prestado um desserviço à cidade”. Novamente, Nunes cobrou uma atuação firme da União sobre o tema.
O Ministério de Minas e Energia já afirmou que não há indicativos de que o contrato da distribuidora será renovado.