Diante de um clima diplomático tenso com o governo de Donald Trump, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva optou por uma delegação menor para sua viagem a Nova York, onde participará da Assembleia Geral da ONU. A medida tem como objetivo evitar possíveis constrangimentos. Diferentemente de anos anteriores, a comitiva não contará com a presença de parlamentares.
Os presidentes da Câmara, Hugo Motta, e do Senado, Davi Alcolumbre, não integrarão a viagem, em meio a temores de serem alvos de sanções americanas. A lista de participantes confirmados, até o momento, inclui os ministros Fernando Haddad e Sônia Guajajara, além da presidente do Banco do Brasil, Tarciana de Medeiros.
A cautela na formação da comitiva é reforçada pela indefinição em relação aos vistos de alguns membros. O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, por exemplo, ainda aguarda a renovação de sua autorização, após ter sido alvo de sanções do governo americano no último mês, em razão de sua atuação no programa Mais Médicos.









