O ex-presidente dos Estados Unidos e candidato à reeleição, Donald Trump, foi vítima de uma tentativa de assassinato durante um comício na Pensilvânia no último sábado (13), em um incidente que lembra o ataque sofrido por Jair Bolsonaro (PL) em 2018 por um militante da extrema esquerda. Trump foi atingido por um disparo na face enquanto discursava em Butler, uma cidade rural a cerca de uma hora ao norte de Pittsburgh. O evento foi marcado por sons altos e confusos, captados pela transmissão ao vivo, e testemunhas relataram o momento em que o ex-presidente caiu ao chão. Rapidamente cercado por seguranças armados, Trump foi escoltado para fora do palco e colocado em um veículo. Vídeos do incidente mostraram o ex-presidente com sangue na orelha e segurando a lateral da cabeça ao cair.
Thomas Matthew Crooks, de 20 anos, foi identificado pelo FBI como o atirador responsável pelo ataque e foi abatido pelo Serviço Secreto americano após disparar oito tiros, matando um espectador e ferindo gravemente outros dois. A imprensa internacional destacou que Crooks, aos 17 anos, fez uma doação ao ActBlue, um comitê de ação política que arrecada fundos para políticos de esquerda, e, em um vídeo postado na internet, Crooks disse sentir ódio por Donald Trump. O atirador estava em um telhado fora do perímetro do comício e usou uma arma do tipo AR-15.
Diversas autoridades brasileiras manifestaram solidariedade a Trump, incluindo o ex-presidente Jair Bolsonaro, que viu no incidente muitas semelhanças com o atentado que ele sofreu em 2018 quando era candidato à presidência. “Nossa solidariedade ao maior líder mundial do momento. Esperamos sua pronta recuperação. Nos veremos na posse”, declarou Bolsonaro. Em ambos os casos, os executores eram militantes de esquerda, sendo Bolsonaro atacado por Adélio Bispo, que no passado foi militante do partido PSOL.