O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), Lula da Silva (PT) e o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), parabenizaram o republicano Donald Trump pela vitória nas eleições presidenciais dos Estados Unidos. Tarcísio comemorou a vitória como um avanço do conservadorismo, declarando em rede social: “Começamos o dia celebrando a vitória do conservadorismo, do patriotismo, da prosperidade, da liberdade.” Já Bolsonaro, chamando Trump de “amigo”, ligou a vitória do republicano aos anseios de quem acredita na liberdade, afirmando que a vitória representa um “triunfo histórico”.
Lula, que havia declarado apoio à candidata derrotada Kamala Harris, também se manifestou sobre o resultado no X, pregando a necessidade de diálogo “A democracia é a voz do povo e deve ser sempre respeitada”, escreveu o petista, ressaltando que o mundo precisa de “trabalho conjunto” e desejando sorte ao governo de Trump. O entorno de Lula afirma que a relação entre os dois países não deverá ser afetada pela mudança na Casa Branca, mantendo-se dentro dos moldes pragmáticos que caracterizam a diplomacia Brasil-EUA.
Apesar de algumas preocupações no governo brasileiro sobre o impacto político da vitória de Trump no fortalecimento da direita no Brasil, a equipe econômica avalia que o comércio entre os dois países deve seguir estável. Os Estados Unidos ocupam um papel estratégico nas exportações brasileiras, sendo um dos maiores parceiros comerciais, atrás apenas de China e União Europeia. A perspectiva é que as relações sigam com “normalidade institucional”, como indicou o ex-ministro petista Tarso Genro, que vê a diplomacia entre Lula e Trump balizada pelos interesses mútuos.