Os presidentes dos Estados Unidos, Joe Biden, e da China, Xi Jinping, se encontrarão na próxima quarta-feira, 15, em São Francisco, marcando seu segundo encontro pessoal desde o início de seus mandatos. Este encontro ganha relevância em um ano marcado por tensões entre ambas as nações e acontecerá no âmbito do Fórum de Cooperação Econômica Ásia-Pacífico.
O conflito no Oriente Médio, desencadeado pelo ataque terrorista do Hamas a Israel, será um dos pontos principais de discussão. Segundo um alto funcionário do governo de Biden, espera-se que o presidente norte-americano busque a intervenção de Xi Jinping para evitar uma escalada na região.
Ambos os líderes reservaram um tempo significativo para abordar uma ampla gama de temas em duas extensas sessões, destacando a importância que a Casa Branca atribui a este encontro bilateral.
A Casa Branca também antecipa que a agenda incluirá temas como a invasão russa à Ucrânia, o conflito Israel-Hamas, a luta contra o tráfico de fentanilo e assuntos delicados como possíveis operações de influência eleitoral. Biden busca a influência chinesa em sua relação com o Irã para evitar provocações e escaladas.
A crescente relação entre Coreia do Norte e Rússia é motivo de preocupação para a Casa Branca, dada a relação de patrocínio da China com a Coreia do Norte. Em relação a Taiwan, os Estados Unidos expressarão sua inquietação com possíveis interferências nas eleições do próximo ano. As atividades militares chinesas ao redor de Taiwan também serão abordadas, considerando-as uma provocação perigosa.