O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, enfrentou novas preocupações sobre sua saúde mental após cometer gafes graves durante a cúpula da Otan em Washington. Biden confundiu o presidente ucraniano Volodymyr Zelensky com o ditador russo Vladimir Putin, e posteriormente, referiu-se ao ex-presidente Donald Trump como vice-presidente. Esses erros ocorrem em um momento delicado para a campanha de reeleição de Biden, que já está sob pressão de membros do Partido Democrata para abandonar a corrida eleitoral.
Durante a cúpula da Otan, onde Biden buscava reafirmar o compromisso dos Estados Unidos com a aliança militar e o apoio à Ucrânia, a confusão pública ao chamar Zelensky de “presidente Putin” gerou reações de surpresa e preocupação entre os líderes presentes. Internamente, membros proeminentes do Partido Democrata, incluindo o porta-voz da Câmara, Pete Aguilar, observaram que os passos do presidente seriam monitorados de perto devido à sua recente série de deslizes. As gafes aumentaram a pressão para que Biden reconsidere sua candidatura, especialmente após seu desempenho fraco no debate contra Trump em junho.
Na coletiva de imprensa, Biden referiu-se a “vice-presidente Trump”, o que intensificou ainda mais as dúvidas sobre sua capacidade mental e aptidão para permanecer no cargo. Apesar das gafes, Biden insiste que está apto para continuar na corrida presidencial, destacando sua experiência e sabedoria acumulada ao longo dos anos. No entanto, pesquisas recentes indicam que a vice-presidente Kamala Harris começa a ser vista como uma alternativa viável, com desempenho igual ou superior ao de Biden em alguns levantamentos.