O Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br) revelou que a economia brasileira perdeu um pouco de ritmo em janeiro, registrando um avanço de 0,60%. Embora este seja o segundo mês consecutivo de alta, evidencia uma desaceleração em relação ao aumento de 0,82% registrado em dezembro. Esse indicador, que antecipa o resultado do Produto Interno Bruto (PIB), atingiu 148,5 pontos na série dessazonalizada, seu maior nível desde abril do ano anterior.
Apesar do crescimento em ritmo menor, o IBC-Br apresentou um aumento de 3,45% em comparação com o mesmo período do ano anterior. Nos últimos 12 meses, o índice acumulou uma alta de 2,47%, destacando uma recuperação gradual da atividade econômica no país. Os dados, coletados de uma base similar à do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), refletem uma tendência de retomada, embora em um ritmo menos acelerado.
Entretanto, uma pesquisa recente da Genial/Quaest aponta que a percepção dos brasileiros sobre a economia teve um declínio, com 38% dos entrevistados relatando uma piora nos últimos 12 meses. Essa visão negativa cresceu sete pontos percentuais em relação ao período anterior, refletindo um sentimento de incerteza e problemas econômicos para uma parte importante da população, enquanto o país vê o destino da economia nas mãos do governo Lula (PT).