A Câmara dos Deputados aprovou a criação da bancada negra, uma demanda de parlamentares de diferentes partidos e correntes ideológicas. O grupo terá direito a cinco minutos semanais de fala no plenário e assento no chamado colégio de líderes: “Esse é um momento muito importante para o Brasil”, disse o deputado Antonio Brito (PSD-BA), relator do projeto.
O único partido contrário à criação da bancada negra foi o Novo. O PL liberou seus parlamentares para votar como quisessem e todas as outras siglas orientaram seus deputados a apoiar o projeto. O grupo terá uma coordenação-geral e três vice-coordenadorias, que serão eleitas todos os anos sempre em 20 de novembro, Dia da Consciência Negra.
A criação da bancada negra vai ao encontro com a emenda constitucional aprovada pelo Congresso em 2021, que determinou que os votos dados a candidaturas de mulheres ou negros nas eleições realizadas de 2022 a 2030 contarão em dobro para fins de distribuição dos recursos dos fundos eleitoral e partidário entre os partidos.
Não haverá aumento de gastos na Câmara.