O ainda presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, retirou Cuba da lista de países que patrocinam o terrorismo. A decisão representa um de seus últimos atos à frente da Casa Branca, com a posse de Donald Trump já marcada para a próxima segunda-feira (20).
No comunicado oficial, o governo democrata informou que a ditadura cubana “não forneceu qualquer apoio ao terrorismo internacional durante o período anterior de 6 meses”. Outro argumento foi de que o país forneceu garantias sobre não apoiar o terrorismo no futuro.
A lista de patrocinadores do terrorismo foi criada nos EUA em 1979 e impõe sanções contra os países com esse direcionamento. Mas tal decisão deve ser revertida em breve por Trump.
Por aqui, o Planalto comemorou a medida.
“O governo brasileiro recebeu, com grande satisfação, a decisão do governo dos Estados Unidos de revogar sua designação unilateral de Cuba como Estado patrocinador do terrorismo, suspender a aplicação do Título III da Lei Helms-Burton e eliminar restrições para o relacionamento entre indivíduos e entidades norte-americanos com congêneres cubanos”, afirmou o Itamaraty.