Enfim, acabou! Professores de Universidades Federais resolveram voltar para as salas de aula e encerrar uma paralização que atrapalhava a vida de milhões de estudantes pelo país.
A proposta de aumento feita pela equipe do Governo Lula com aumento salarial nos próximos dois anos e a revogação de uma portaria do Governo Bolsonaro que aumentou a carga horária dos ‘excelentíssimos’ professores, os deixou satisfeitos (por ora) e deve encerrar definitivamente o ‘motim legalizado’ até o dia 3 de julho.
O acordo ainda será assinado na próxima quarta-feira (26) entre a categoria e o Ministério da Gestão e Inovação, mas nem todos voltarão ao trabalho nas universidades. Os técnicos-administrativos ligados as mesmas continuarão de braços cruzados por não aceitarem o acordo em um momento em que a educação brasileira continua em péssimo estado.
Mas a categoria sindical destes profissionais se reúne nesta segunda-feira (24) para discutir o que farão. Com 55 universidades paradas até o último domingo (23) quando a greve oficialmente terminou após reuniões em assembleias estaduais dos grevistas, os alunos prejudicados poderão finalmente voltar aos estudos com dois meses completamente desperdiçados por quem deveria dar o exemplo.
Agora ainda falta a definição de quando de fato as aulas serão retomadas, já que cada universidade deverá definir seu calendário de ‘volta às aulas’ em pleno mês de julho. Os Institutos Federais, ‘IFs’ também devem retomar a normalidade com o fim da greve.