Um acordo entre lideranças do Governo e da oposição adiou, para o dia 28 de maio, análise do veto de Lula que restringe a ‘saidinha’ de presos em datas comemorativas. A decisão, portanto, vai ocorrer depois do Dia das Mães e bem próxima do feriado de Corpus Christi. Com isso, até a provável derrubada do veto e promulgação da lei pelo Congresso, os presos em regime semiaberto seguem com o benefício.
Durante a negociação, houve uma resistência por parte do líder da minoria no Congresso, senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ): “A gente vai ter mais um feriado agora no Dia das Mães no próximo domingo, mais um feriado em que muitos – algumas centenas de presos – podem novamente ir às ruas, quem sabe pela última vez, para organizar mais alguma coisa sabendo que não haverá mais a saidinha nos próximos feriados”, afirmou.
Sérgio Moro (União-PR) também se posicionou diante da remarcação da análise do veto. O senador apontou direto para o atual presidente: “Até vejo arriscada essa estratégia do Governo de querer adiar o fim desse benefício, porque, se acontecer alguma coisa, vai nas costas do Governo atual do Lula”, completou.