A ministra da Igualdade Racial, Anielle Franco, perdeu uma grande oportunidade de não ferir a ciência. Sem o menor conhecimento no assunto físico-espacial, a ministra avançou para uma área de mais absoluto desconhecimento próprio ao dizer que o termo ‘buraco negro’ pode ser racista em determinado contexto.
“Saímos desse buraco negro, a gente escuta muito isso”, declarou a ministra em entrevista à EBC (Empresa Brasil de Comunicação). Anielle falava sobre a importância de ter professores e políticos que sejam antirracistas quando citou termos e palavras que podem ser ofensivas a pessoas negras. Mas a correção veio pela internet. Inúmeras mensagens de orientação à ministra reforçaram que o termo é usado para definir um ponto do espaço que tem um campo gravitacional tão forte que nem mesmo a luz escapa dele, por isso a palavra negro.
Stephen Hawking, um dos cientistas mais renomados da era recente, nos mostrou que esses corpos celestes (buracos negros) não são somente um poço sem emissão de luz engolindo tudo em volta, eles também emitem temperatura. O britânico considerado um gênio da física certa vez disse assim: “O universo não é indiferente a nossa existência – ele depende dela”.
Fica o ensinamento para que Anielle Franco se ocupe, de fato, no combate ao racismo em um país tão complexo e imenso quanto o Brasil. A ministra recebe um salário mensal de R$ 41.650,92 para isso.