O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), declarou nesta segunda, 31/07 em coletiva à imprensa que a operação da Polícia Militar no Guarujá foi uma atuação profissional e que resultou em mortes e prisões. “A gente tá enfrentando o tráfico de drogas, a gente tá enfrentando o crime organizado. E a gente tem que ter consciência disso, o como é difícil enfrentar o crime organizado. E a gente tem uma polícia extremamente profissional que sabe usar a força exatamente na medida que ela precisa ser usada”.
A ação da PM, nomeada de Operação Escudo, ocorreu no fim de semana e foi uma resposta à morte de um soldado das Rondas Ostensivas Tobias de Aguiar (Rota). Patrick Bastos Reis tinha trinta anos, era campeão de jiu-jitsu e deixa um filho de três anos. O governador de SP se manifestou sobre o ocorrido. “Nada vai trazer de volta um pai para aquele filho pequeno”.
Tarcísio declarou ainda que não houve excessos por parte da polícia. “Não houve hostilidade, não houve excessos, houve uma atuação profissional que resultou em prisões e nós vamos continuar com as operações”.
O Secretário de Segurança, Guilherme Derrite justificou as mortes dizendo que a violência parte dos criminosos e a polícia reage de maneira proporcional. Derrite informou que a arma usada para assassinar o soldado da Rota foi uma 9mm e que ainda não foi encontrada.
Segundo a Ouvidoria das Polícias, dez pessoas morreram durante a operação da PM na Baixada Santista, mas até agora o número confirmado é de oito mortes. Entre estes, quatro já foram identificados e tem passagem pela polícia. O ouvidor Cláudio Aparecido da Silva afirma que vai pedir as imagens das câmeras corporais dos policiais que participaram da operação.
