O líder dos Estados Unidos, Donald Trump, indicou nesta terça-feira (25) que considera a possibilidade de um diálogo direto com o presidente da Venezuela, Nicolás Maduro. Essa sinalização representa uma surpreendente abertura diplomática em um cenário de intensa escalada militar entre as duas nações.
Trump sinalizou que prefere a via diplomática, mas não descarta o caminho mais difícil. A bordo do Air Force One, ele afirmou: “Se pudermos salvar vidas, se pudermos fazer as coisas do jeito mais fácil, ótimo. E se tivermos que fazer do jeito mais difícil, tudo bem também.”
O presidente norte-americano confirmou que as equipes de ambos os líderes já estão em contato para organizar uma conversa direta. Essa abertura pode representar um esforço para aliviar o impasse que tem elevado drasticamente as tensões na região do Caribe.
Ao ser questionado sobre a razão das ações contra a Venezuela, Trump criticou duramente o regime de Maduro, ligando-o a problemas internos dos EUA, como a migração e o crime organizado:
– Acusações de Abuso: Trump descreveu o regime venezuelano como “os maiores abusadores” por supostamente enviarem criminosos para os Estados Unidos.
– Ameaça do Crime: O presidente mencionou o grupo criminoso Tren de Aragua, além de “traficantes, os chefões do narcotráfico, as pessoas que eles mandaram, os presidiários. Eles abriram suas cadeias e prisões e os despejaram nos Estados Unidos.”
As declarações de Trump, feitas antes do Dia de Ação de Graças, apontam para a busca de uma solução para essa crise migratória e de segurança que, segundo ele, é fomentada pelo regime venezuelano.












