Por unanimidade, os quatro ministros da Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal votaram por manter a prisão preventiva do ex-presidente Jair Bolsonaro. A última a votar foi a ministra Cármen Lúcia, que não apresentou voto escrito e seguiu na íntegra o relator, ministro Alexandre de Moraes.
Bolsonaro foi preso na manhã do último sábado (22) a mando de Moraes, após ter tentado violar sua tornozeleira eletrônica com um ferro de solda. Em audiência de custódia, o ex-presidente confessou o ato e alegou “paranoia” causada por medicamentos.
Na decisão em que determinou a prisão preventiva, Moraes apontou também para uma vigília convocada pelo senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ), filho do ex-presidente, para ser realizada em frente ao condomínio em que Bolsonaro cumpria prisão domiciliar, no bairro do Jardim Botânico, em Brasília.
Com a decisão do STF, o líder da direita no país seguirá encarcerado em uma sala da Polícia Federal. Em setembro, ele foi condenado a 27 anos e três meses de prisão por uma suposta tentativa de golpe de Estado. O político nega todas as acusações.
Fonte: Agência Brasil.









