Alckmin diz que corte tarifário dos EUA é positivo, mas distorções persistem

Redação 011
2 Min
Alckmin diz que corte tarifário dos EUA é positivo, mas distorções persistem
foto: Cadu Gomes/VPR

O vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin, adotou o tom mais cauteloso ao avaliar o corte de 10% das tarifas de importação aplicado pelos Estados Unidos para cerca de 200 produtos. No entanto, ele ressaltou que a permanência da sobretaxa de 40% ao Brasil cria distorções e continua um obstáculo relevante para as exportações nacionais.

“Há uma distorção que precisa ser corrigida. Todo mundo teve 10% [pontos percentuais] a menos. Só que, no caso do Brasil, que tinha 50%, ficou com 40%, que é muito alto. Você teve um setor muito atendido que foi o suco de laranja. Era 10% e zerou. Isso é US$ 1,2 bilhão [a mais nas exportações]. Então zerou, ficou sem nenhum imposto”, declarou Alckmin.

Ele destacou, entretanto, que alguns produtos de países concorrentes, como o café do Vietnã, obtiveram reduções mais amplas.

“O café também reduziu 10% [pontos percentuais], mas tem concorrente que reduziu 20% [pontos percentuais]. Então, esse é o empenho que tem que ser feito agora para melhorar a competitividade”, acrescentou o vice-presidente.

Na noite da última sexta-feira (14), a Casa Branca anunciou a retirada da tarifa global, conhecida como “taxa de reciprocidade”, criada em abril deste ano. Para os países latino-americanos, essa tarifa estava em 10%. No entanto, como a alíquota adicional de 40% aplicada em julho aos produtos brasileiros continua em vigor para café, carne bovina, frutas e castanhas, por exemplo.

Fonte: Agência Brasil.

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