OTAN ameaça Brasil com sanções de até 100% por seguir ‘de mãos dadas’ com regime de Putin

Redação 011
2 Min
Por ser próximo de ditadores, Lula é acionado para tentar levar Putin ao diálogo
foto: Ricardo Stuckert / PR

O secretário-geral da OTAN, Mark Rutte, alertou que o Brasil corre o risco de sofrer sanções severas caso continue mantendo relações comerciais com o regime de Vladimir Putin. Em declaração feita a senadores nos Estados Unidos nesta terça-feira (15), Rutte afirmou que, se países como Brasil, China e Índia continuarem negociando petróleo e gás com a Rússia, poderão enfrentar punições econômicas de até 100%. “Se esse cara em Moscou não levar as negociações de paz a sério, eu lhe imporei sanções secundárias de 100%”, afirmou o representante da aliança militar ocidental.

As declarações de Rutte ocorrem em meio ao endurecimento da postura dos EUA, que anunciaram um novo pacote de armas à Ucrânia e deram um prazo de 50 dias para que haja avanço nas negociações de paz. O acordo, promovido pelo presidente Donald Trump, prevê o envio de armamento defensivo e ofensivo, incluindo mísseis financiados por aliados europeus. Para o senador republicano Thom Tillis, a medida é necessária, mas preocupante: “Putin pode tentar usar esses 50 dias para conquistar mais território e barganhar com isso depois”.

Enquanto isso, Lula (PT) continua sendo alvo de críticas por parte do governo ucraniano e aliados ocidentais, que o acusam de se alinhar a Moscou e rejeitam sua participação em qualquer processo de mediação. A visita do petista a Moscou para participar do desfile militar na Praça Vermelha ao lado de Vladimir Putin e Xi Jinping foi considerada a gota d’água por Kiev. “Lula não tem mandato. A Ucrânia não precisa dos serviços dele”, disse uma fonte do governo Zelensky à CNN Brasil, ressaltando a perda total de confiança no petista.

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