É um dia histórico para o planeta: Israel e Irã finalmente encerraram a pirotecnia nos céus de Teerã e Tel Aviv. Um bom sinal — ponto para o presidente americano, Donald Trump, que, apesar de pouco habilidoso com as palavras, foi cirúrgico ao bombardear instalações nucleares iranianas.
Mas será que teremos uma paz duradoura? Ou, daqui a algum tempo, iranianos e israelenses voltarão a se enfrentar com a moderna guerra de mísseis — onde muitos falam, apertam botões fatais e não deslocam soldados para a linha de frente? Antigamente, o confronto levava tanques, pais de família, horas de pólvora. No momento atual, só vemos pontos luminosos cruzando o céu dos países. Acho tudo meio covarde — mas, que bom que acabou.
Enquanto isso, sobrou Zelensky no “resta um”. O presidente ucraniano foi esquecido, e a guerra no Leste Europeu parece também ter ficado em segundo plano. Mas ali, de fato, existe uma guerra: sangrenta e vil. Homens morrendo dos dois lados de forma trágica, com os russos agindo de maneira suja, e mercenários em cena, do lado ucraniano, em busca de dinheiro. Tudo muito triste. Mas me pergunto: por que os Estados Unidos não utilizam a mesma dissuasão contra os russos? Por medo.
Ali o buraco é mais embaixo. Fica mais fácil se Zelensky ceder — afinal, ele não tem armas nucleares, diferente de Putin, que é capaz de explodir o mundo inteiro em meia hora. A guerra dos covardes acabou, mas a guerra de verdade vai continuar. Essa, não sabemos até quando. Mas, com certeza, os Estados Unidos não vão bombardear instalações nucleares russas.
Se for necessário, o próprio Trump entregará as chaves do território ucraniano ao camarada Putin.
A guerra acabou? Só a dos covardes. A sangrenta continua — e sem prazo para terminar.