O juiz Lourenço Migliorini Fonseca Ribeiro disse, em depoimento à Polícia Federal, que errou ao permitir que Antônio Cláudio Alves Ferreira cumprisse pena em regime semi-aberto. Ele foi condenado a 17 anos de prisão pelo Supremo Tribunal Federal por quebrar um relógio histórico durante os atos de 8 de janeiro.
O magistrado foi ouvido pela PF por suposta prática do crime de desobediência. Ele classificou como um equívoco ao classificar o processo como de origem na Vara de Execuções Penais de Uberlândia (MG), onde atua, e não no STF. Disse ainda que seguiu o fluxo normal de tramitação, sem que houvesse qualquer ressalva ou observação quanto à competência da Suprema Corte no caso.
Segundo o juiz, o réu foi solto sem o uso de tornozeleira eletrônica porque não haveria equipamentos disponíveis em Minas. A Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública informou que essa informação não procede. Em nota, o Governo Estadual negou a falta do equipamento.