Mais de 6 mil pessoas já tiveram que deixar as casas devido aos temporais que atingem boa parte do Rio Grande do Sul. Até o fechamento desta reportagem, ao menos três mortes já foram confirmadas em todo o estado. Chega a 98 o número de cidades com alagamentos, deslizamentos, danos em residências, estradas e pontes.
“O homem que morreu após a queda de uma árvore em Sapucaia do Sul passa a ser contabilizado como óbito decorrente do evento meteorológico, portanto, o total passa de dois para três”, diz comunicado da Defesa Civil.
Outro ponto de preocupação se refere aos principais rios que cortam o território gaúcho. O rio dos Sinos, em São Leopoldo, e o lago Guaíba, em Porto Alegre, estão subindo de maneira preocupante. O rio dos Sinos está com 4,4 metros, se aproximando da cota de inundação (4,5 metros). Já o Guaíba segue em situação parecida (2,24 metros se aproximando da cota de inundação, quando passa dos 3 metros).
Em 2024, o Rio Grande do Sul enfrentou a pior tragédia climática de sua história, com 2,4 milhões de pessoas afetadas em 478 municípios, causando 183 mortes e prejuízos econômicos de bilhões de reais.