Uma megaoperação envolveu as polícias Militar e Penitenciária para levar Marco Willians Herbas Camacho, o Marcola, considerado chefe do PCC, ao Hospital de Base de Brasília. Segundo a defesa do criminoso, ele foi submetido a um exame de ressonância magnética no joelho, previamente solicitado por um médico ortopedista. O exame tem o objetivo de avaliar uma possível lesão após o detento sofrer uma torção enquanto realizava atividade física.
Para que isso fosse possível, o ambulatório foi temporariamente fechado e o acesso ao subsolo da unidade ficou restrito a policiais e profissionais de saúde diretamente envolvidos no procedimento. O condenado a mais de 300 anos de prisão já deixou a cadeia outras vezes. Numa delas, ele teve uma crise de gastrite e precisou de atendimento especial, com direito a uma endoscopia.
O custo dessa operação não foi revelado, nem mesmo quantos pacientes deixaram de ser atendidos porque um dos bandidos mais perigosos do país precisou fazer exames.