É, meus caros, a direita aposta todas as suas fichas no mesmo “cavalo” — e isso se torna cada vez mais perigoso. Antes, Bolsonaro era “só” inelegível; agora, apresenta um quadro clínico delicado.
A facada que quase lhe tirou a vida continua trazendo problemas recorrentes: dores, cirurgias, internações. Desta vez, foram doze horas no centro cirúrgico, com o corpo aberto — e, segundo seu médico, essa situação pode se repetir.
O PL, Valdemar Costa Neto e outros insistem que Jair Bolsonaro é o plano A, B e C… Mas e se não der? Hoje vi uma cena preocupante: um ex-presidente debilitado, caminhando com um andador, com uma aparência sofrida. Sim, você pode dizer: “Claro, ele acabou de sair de uma cirurgia!” — mas ninguém garante que esse quadro não vá se agravar. De fato, Bolsonaro é um homem forte, isso é inegável.
Mas, a essa altura do campeonato, está na hora de buscar alternativas. E os governadores aliados ao ex-presidente já se movimentam nos bastidores — todos de olho no “espólio” do capitão.
Caiado já está lançado. Tarcísio teme a repercussão por não ter sido “convocado” a se candidatar. Mas o plano B já deve estar sendo traçado, por mais que as lideranças do partido neguem. Acredito que Valdemar queira Tarcísio como sucessor.
Bolsonaro, por outro lado, rejeita essa ideia completamente. Para ele, o candidato ideal à Presidência pelo PL deve ser um de seus filhos — e não há conversa que o convença do contrário.