A defesa do ex-presidente Jair Bolsonaro entrou com um recurso no Supremo Tribunal Federal, contrário à decisão da Corte que negou o afastamento dos ministros Flávio Dino e Cristiano Zanin do processo que envolve uma suspeita de tentativa de golpe de Estado.
Os advogados alegam que Zanin teria entrado com ações judiciais contra Bolsonaro durante as eleições de 2022, e isso comprometeria um julgamento imparcial. Já Dino, enquanto ocupava o cargo de ministro da Justiça, apresentou uma queixa-crime contra o ex-presidente.
A solicitação para o afastamento de ambos foi negada pelo presidente do STF, Luís Roberto Barroso. Segundo ele, os argumentos não configuram impedimentos legais para que os ministros atuem no caso.
Os magistrados que compõem a Primeira Turma do Supremo, de um total de 5 integrantes, serão os responsáveis por analisar a denúncia contra o líder da Direita no país. Mas a defesa também pede que o caso siga ao Plenário, composto por 11 ministros.
O julgamento ainda não tem data definida.