A gestão econômica do Governo Federal tem impactado diretamente na popularidade de Lula da Silva (PT), que enfrenta recordes negativos de aprovação. Em meio a essa crise, a Procuradoria-Geral da República (PGR) apresentou uma denúncia contra Jair Bolsonaro (PL), o acusando de tentativa de golpe de Estado. Enquanto governistas comemoram a medida e defendem punições, aliados do ex-presidente denunciam perseguição e questionam a consistência das acusações.
Nos bastidores do governo, há um intenso debate sobre os rumos da economia, com divergências entre os que defendem austeridade fiscal e os que preferem aumentar os gastos públicos para tentar conter a queda na popularidade de Lula. O ministro da Fazenda, Fernando Haddad (PT), enfrenta resistência interna ao buscar equilíbrio nas contas públicas, enquanto Lula segue priorizando medidas que injetem dinheiro na economia, sem preocupação com o impacto fiscal a longo prazo, o que tem impactado negativamente na gestão petista ao ponto de provocar uma rejeição recorde da gestão petista.
Diante desse cenário, a estratégia do governo tem sido minimizar os impactos da crise econômica e desviar o foco para a denúncia contra Bolsonaro. Lula tem evitado dar grande importância às pesquisas de opinião, afirmando que o cenário eleitoral só será definido mais adiante. No entanto, aliados reconhecem que o processo contra o ex-presidente pode fortalecer a oposição e ampliar a rejeição ao governo, principalmente entre eleitores de centro e direita, considerando o caso como mais uma perseguição política contra a direita.