O vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB) cancelou sua agenda em São Paulo para assumir os compromissos de Lula (PT), que passou por uma cirurgia de emergência em São Paulo nesta madrugada. Lula foi internado após sentir fortes dores de cabeça, sendo diagnosticado com uma hemorragia intracraniana, resultado de uma queda sofrida em outubro no Palácio da Alvorada. O procedimento, que envolveu a realização de uma craniotomia para drenagem de hematoma, ocorreu sem complicações, conforme informado no boletim médico.
Alckmin retornou a Brasília na manhã desta terça-feira (10) e assumirá, entre outros compromissos, a reunião oficial com o primeiro-ministro da Eslováquia, Robert Fico. A decisão de não realizar o afastamento formal de Lula foi confirmada pelo ministro da Secretaria de Comunicação Social, Paulo Pimenta (PT), que declarou: “As agendas de hoje estão mantidas, vão ser realizadas pelo vice-presidente Alckmin”. A operação mobilizou ministros do governo, que estão se dirigindo a São Paulo para acompanhar a situação.
O estado de saúde de Lula foi detalhado no primeiro boletim médico, que confirmou que a hemorragia foi decorrente de uma queda sofrida em outubro no Palácio da Alvorada. A operação ocorreu sem complicações, mas ministros e assessores foram a São Paulo para acompanhar de perto a situação. Lula foi transportado em um avião da FAB, acompanhado apenas da primeira-dama Janja, já os médicos do hospital Sírio Libanês disseram que o estado do petista é estável.
