Donald Trump foi eleito presidente dos Estados Unidos pela segunda vez, após uma disputa contra a atual vice-presidente Kamala Harris. Com o apoio decisivo dos Estados-pêndulos como Pensilvânia, Georgia e Wisconsin, Trump ultrapassou os 270 delegados necessários, garantindo seu retorno à Casa Branca.
A jornada eleitoral foi tensa, com ameaças de bomba em diversos locais de votação, o que levou o FBI a investigar uma possível origem russa dessas ameaças. “O FBI está ciente de ameaças de bomba a locais de votação em vários Estados, muitas das quais parecem se originar de domínios de e-mail russos”, confirmou a agência em comunicado oficial, esclarecendo que nenhuma das ameaças foi considerada confiável até o momento. O estado da Geórgia foi um dos afetados, e o secretário de Estado, Brad Raffensperger, explicou que a fonte das ameaças foi, de fato, russa, apesar de nenhuma delas ter sido considerada viável.
Trump acompanhou os resultados eleitorais em seu resort em Mar-a-Lago, na Flórida, onde afirmava estar confiante em sua vitória. Enquanto isso, Kamala Harris mobilizou eleitores nos estados-pêndulo até a noite da apuração, reforçando sua campanha em rádios e em eventos com a comunidade. A eleição deste ano refletiu um crescente apoio a Trump entre brasileiros com dupla cidadania nos EUA, grupo em que o apoio ao republicano quase dobrou desde 2016. Segundo pesquisa do instituto Idea, 35% desses eleitores preferem Trump, apesar de a maioria ainda apoiar a democrata Harris.