O governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), defendeu recentemente, durante visita ao Rio Grande do Sul, a união da direita em torno de um candidato único para as eleições presidenciais de 2026. Zema destacou a importância de consolidar forças no Sul e Sudeste, com exceção do Espírito Santo, para enfrentar a esquerda. Ele afirmou que, independentemente do nome escolhido, apoiará o mais viável. “Temos trabalhado para que a direita fique unida”, enfatizou o governador, ressaltando a necessidade de superar divisões dentro do campo conservador.
Além de falar sobre a unidade da direita, Zema criticou a fragmentação entre os partidos conservadores, referindo-se a figuras como Pablo Marçal (PRTB), candidato à prefeitura de São Paulo. “Fico frustrado quando vejo alguém tentando ganhar mercado dentro da direita. Tínhamos que somar forças, não dividir”, declarou Zema. O governador também comentou sua experiência eleitoral de 2018 e lamentou a ausência de seu aliado, Felipe Camozzato, no último debate para a prefeitura de Porto Alegre, o que poderia prejudicar a exposição de suas propostas.
No campo econômico, Zema defendeu a aprovação do Projeto de Lei que permite a renegociação das dívidas estaduais com a União, destacando a importância da medida para estados endividados como Minas Gerais. Ele estimou que a proposta, que já passou pelo Senado, poderia gerar uma economia de até R$ 5 bilhões anuais para o estado mineiro. Durante a visita à Federação de Entidades Empresariais do Rio Grande do Sul (Federasul), Zema se mostrou otimista com a aprovação do projeto na Câmara dos Deputados, mas lamentou a resistência de alguns governadores, como Eduardo Leite (PSDB), do Rio Grande do Sul.