A campanha do ex-presidente Donald Trump acusou o regime do Irã de ter realizado um ataque cibernético contra seus sistemas, resultando no vazamento de documentos internos. Segundo a campanha, os hackers iranianos teriam obtido informações sensíveis com o objetivo de interferir nas eleições presidenciais de 2024 e semear o caos no processo democrático dos EUA. Trump afirmou em sua rede social que foi informado pela Microsoft sobre a invasão, mas ainda são esperadas as provas sobre a ligação do Irã com o ataque.
A acusação de Trump e de seus porta-vozes, como Steven Cheung, destaca que os documentos vazados incluem um dossiê sobre JD Vance, o atual vice na chapa de Trump, além de pesquisas internas sobre possíveis vulnerabilidades políticas. Cheung afirmou que os iranianos estão tentando influenciar a eleição, assim como fizeram durante o primeiro mandato de Trump. Apesar das alegações, não há confirmação oficial do governo dos Estados Unidos sobre a participação do Irã no ataque, enquanto as autoridades americanas, incluindo o FBI e o Departamento de Justiça, ainda estão investigando o caso.
A Casa Branca condenou qualquer tentativa de interferência estrangeira nas eleições, mas não se pronunciou diretamente sobre as alegações da campanha de Trump, deixando a questão para o Departamento de Justiça. A Microsoft, citada na acusação, optou por não comentar o ocorrido, enquanto a campanha de Trump sustenta que o ataque faz parte de um esforço coordenado para desestabilizar o processo eleitoral americano e favorecer a campanha da sua concorrente pelo partido democrata, Kamala Harris.